"Bifana em Tempos de Cólera"

Amigos Machos, Amigas Machas,
Ontem, no "Petiscos", comeu-se divinalmente. Aquela tasca tem a melhor bifana do Mundo. Duvido que alguma bifana seja melhor do que aquela que é servida no pão (vulgo "caralhota", como disse o chefe Joel), vinda de um mar de gordura, vinho branco, banha e outros ingredientes (não me atrevo a adivinhar) igualmente deliciosos. Imagino que o segredo está no facto daquela frigideira não ser lavada durante a semana, fazendo com que o molho adquira uma cor acastanhada na sexta-feira, quando na segunda era branco. Aprecio especialmente o facto do pão ser servido sem recurso a qualquer utensílio, para além das mãos impecavelmente limpas do chefe Joel. A bifana, depois da colocação de um pouco de picante (note-se que era servido numa garrafa de Favaíto), ficou divinal.
Todavia, gostaria de frisar que o nosso amigo Tulicreme, visto que não bebeu mine, aventurou-se na sande de filete (embalagem Pescanova 1990). Disse-nos que estava óptima, embora tenha passado a noite com o dito filete a pesar na pança. Ou então foi o peixe grelhado que comeu ao jantar, o que, na minha óptica, parece ser mais provável...
Bom, para terminar gostaria de anunciar a todos que o GCAT vai à tourada. Os bilhetes já estão na posse do nosso grupo e dia 5 de Junho lá vamos nós ao Campo Piqueno. Gostava de agradecer ao jornal "Farpas" na pessoa do seu director e escritor Miguel Alvarenga (cujo estilo oscila entre um Peter Handke e um sô Zé do Algo Cervejaria, no que concerne à estrutura e ao conteúdo, respectivamente) por nos ter dado a conhecer o cartel desta corrida.
Abraço a todos e votos de muitas bifanas e muitas mines