Crónica Tauromáquica

Amigos Machos, amigas Machas,
5 de Junho ficará marcado na História do GCAT. A conjugação do Rally Tascas com uma tourada foi divinal. Que tarde e que noite viveram Asdrúbal, sr. Engenheiro, Galáctico, Maxi da Mini, Tulicreme e Intelectual da Bifana!
Para alguns era a primeira tourada. Devo salientar a grande coragem que Tulicreme demonstrou ao aceitar entrar na Monumental de Lisboa. Na verdade, este nosso companheiro era 100% anti-touradas até ao dia em que, pela primeira vez, sentiu a masculinidade de uma corrida de toiros.
Comecemos pela entrada. Depois de uns minutos de confraternização com aqueles amigos que encontrei na manifestação anti-touradas (um grande abraço para eles!), mostrámos os bilhetes ao segurança e entrámos na Praça de Toiros do Campo Pequeno. Uma multidão tentava, rapidamente, aceder aos seus lugares nas bancadas. O GCAT fez o mesmo e, cinco minutos depois já estava instalado. A praça foi gradualmente enchendo, até que, quando pela primeira vez a banda tocou a música, a praça ficou á cunha.
Primeiro as cortesias, depois o Maestro João Moura. Ambos os toiros que lidou eram mansos, e rapidamente se desinteressavam do cavaleiro, refugiando-se nas tábuas. Todavia, o Maestro mostrou a sua arte, conseguindo (embora, com toiros melhores, pudesse levantar a Praça) fazer duas boas lides. João Moura Jr., filho do homenageado da noite, fez Tulicreme levantar-se da cadeira várias vezes, tal foi a emoção e alegria que imprimiu nas suas lides. Já João Augusto Moura, no toureio a pé, teve uma segunda actuação brilhante, repleta de manoletinas e grandes derechazos. Depois foi o jovem Miguel Moura, 11 anos, que fazia o seu debute. Tenra idade, mas grande garra. Mostrou ter a dinâmica do pai, aelgrando os aficionados e aficionadas que enchiam a praça. Por fim, tocou-se o hino, um momento sempre emocionante. Fechava-se, assim, este grande I Rally Tascas do GCAT, que deslumbrou pela masculinidade bem Portuguesa deste grupo. Estamos todos de parabéns.
Grande abraço a todos os machões!