domingo, 8 de junho de 2008

I Rally Tascas




Amigos Machos,


O I Rally Tascas do GCAT foi um êxito! Comeu-se, bebeu-se, cantou-se, assistiu-se a uma tourada e ainda houve tempo para desaguisados... Bem, vamos ao que interessa.


Desde já peço a todos os machos que estiveram presentes no Rally para partilhar a sua experiência com todos. Começarei por dizer que Asdrúbal, Galáctico, sr. Engenheiro e eu estávamos, às dezassete horas e quarenta minutos, no dia cinco de Junho de dois mil e oito, sentados na "Horta" a beber umas mines. Aguardávamos,claro, pelo famoso pica-pau que tardava em aparecer. Foram momentos de ansiedade, pois a larica já se fazia sentir e as mines já estavam a morrer. Quando nos foi servido, já não me lembro por sodôna Bina ou por shôr André, foi o delírio. Atacámos os bocadinhos de carne temperados com pickles e azeitonas (para não falar do molho) com os piquenos garfos, molhando a carcaça naquele molho acastanhado que tão bem nos soube. O primeiro round estava completo. O "Petiscos", a tal tasca que tem a frigideira com as bifanas a nadar naquele molho de banha, era a nossa próxima paragem.


A nossa segunda etapa foi divinal. Fomos impecavelmente tratados pelo chefe Joel e pela sua digníssima esposa. A tão badalada bifana estava, como sempre, uma verdadeira delícia. Já tanto se falou deste estabelecimento que tenho dificuldades em adjectivar este monumento à masculinidade.


Próxima paragem, "Loja das Bifanas". Bifana grelhada, diferente da saloia, que tão bem nos sabe aquando da Quinta-feira Santa. Este estabelecimento, cujo proprietário era um aficionado como hoje não se vê, fica-nos na memória pelo facto de ter uma bifana gourmet, para estômagos mais refinados. No nosso debute nesta casa, deve-se realçar a simpatia do chefe e de sua esposa e o facto de este provar que a bifana pode e deve conquistar outros públicos (não só os machões como nós).


Posteriormente, entre várias peripécias (que contarei mais tarde) fomos ao Frutalmeidas, onde se juntou Maxi da Mini, tendo o grupo ido beber umas cervejas a uma tasca na Avenida de Roma, acabando o périplo por uma tasca situada num prédio em obras, na Avenida Sacadura Cabral. Aí, o GCAT optou pela tradicional caracolada. E que bem que nos soube. A pança estava cheia, só faltava a tourada.


Tulicreme juntou-se a nós no caminho. No Campo Pequeno, o GCAT deparou-se com uma manif de anti-taurinos, que escandalosamente tentaram manchar a masculinidade do espectáculo. Quando por ela passámos, não se fizeram esperar os insultos: fui caluniado (chamaram-me saloio), guincharam "vão prá escola", berraram ofensas que não vou reproduzir. Aqui, Asdrúbal provou ser o machão do grupo, retaliando com um "vai prá cozinha", aproveitando o facto dos manifestantes estarem a usar panelas e tachos para aumentar o chinfrim (note-se que eram meia dúzia). Todavia, desse reduzido grupo, faziam parte duas pessoas que eu conhecia, tendo o grupo mostrado por que razão se chama GCAT tendo, num acto de cordialidade, a bondade de se dirigir ao grupo que se manifestava para cumprimentar e pôr a conversa em dia com as referidas pessoas, sendo mais uma vez insultado pelos circundantes.


Bem, já me estou a alongar no discurso. Daqui a alguns dias terão "Peripécias e curiosidades" e "Crónica Tauromáquica" pelo vosso amigo Intelectual da Bifana. Agora peço ao restante GCAT para dar a sua opinião neste Blog. Abraço a todos!

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