Eu vi o Castelo Branco

Meus amigos,
Quinta-feira, dia 24 de Julho de 2008, vinha do meu local de trabalho, em Alcântara. Tinha passado o dia a carregar com caixotes e a ouvir algumas larachas dos meus colegas, e preparava-me para recolher a casa. A minha indumentária acentuava a minha masculinidade nesse dia, dado que as nódoas que preenchiam a minha tixerte faziam com que parecesse que vinha directamente da obra. Enfim, o dia parecia ter decorrido com a masculinidade habitual.
Apanhei o 713 de Alcântara até ao Rato. Reparem que estava longe de saber o que ia ver. 15 minutos de viagem culminaram na paragem de autocarro do Largo do Rato, e saí em direcção ao metro, que fica do outro lado da rua. Atravessei-a sem ter a mínima noção do que iria ver no momento seguinte. Para não causar problemas ao nosso blogue e ao grande GCAT, não irei descrever o dito senhor(a). Foi... marcante. Fiquei embasbacado, não devido à reputação do(a) dito(a), mas por nunca ter assistida a tanta falta de masculinidade num homem. Desculpem a minha falta de capacidade para descrever aquele momento, porém devem compreender que ainda estou a recuperar do choque. Acreditem que, comparado com esta visão, aqueles totós da faculdade que, enquanto o GCAT enfardava em mines e bifanas na "Horta", estavam a beber Iced Tea e a comer com faca e garfo o prato do dia, são autênticos machos.
Todavia, nem tudo foi mau. Ver o Castelo Branco fez-me sentir orgulhoso de pertencer a este grupo de Machões. Meus amigos machos, tenho que vos agradecer por toda a masculinidade que dão a este grupo, pois foi ela que me ajudou a sair desta crise. Já tenho saudades daqueles momentos em que a masculinidade deste grupo é inquestionável: berrar o hino nacional no final daquela corida no Campo Pequeno, entrar pela primeira vez no Petiscos, jogar e honrar a camisola do GCAT nos jogos de futebol... Isso são momentos para recordar com saudade. Este encontro com o Castelo Branco fez-me sentir mais macho outra vez. Isto merece uma mine! E viva o nosso GCAT!