Machos

Meus amigos, a mais recente sondagem a decorrer neste blog está a causar polémica. No entanto, e não obstante todos as opções se revelarem dignas de receber o meu voto (sem contar com Nabaisa, como é evidente), se me perguntassem quem é o mais macho, eu responderia: sr. Manel. Não confundam com aquele tragalhadanças que toca violino e não passa das 3 mines com o verdadeiro machão: Manel, um tipo de cerca de 40 anos, cujos braços apresentam tatuagens de baixa qualidade, é o típico pintas. Deve-se realçar o cabelo cuidadosamente penteado para trás, a indumentária suja de tinta à homem-das-obras, a pulseirinha de plástico a imitar oiro e, sem dúvida, os ténis cuja biqueira é um bocado de fita-cola.
Aparentemente, dir-me-ão vocês, este gajo é macho. Mas o que é que falta? As larachas. Este homem é insuperável nas bocas: quando vê uma senhora, digamos, com bom aspecto, ninguém o cala. Para além disso, em vez de tratar um colega de tez escura pelo nome, faz uma associação clara de ideias, tratando-o simplesmente por "Dubai", realçando a comparação entre um indivíduo de raça negra com um árabe, vulgo "monhé", com a utilização do nome de uma cidade do Médio Oriente.
O nosso amigo Manel é insuperável. Como gosta de frisar, "desde os 14 anos que acarto com baldes", o que faz dele um Macho qualificado. O único ponto negativo é o cuidado com a higine corporal, mormente em termos de odor corporal: nesse aspecto, Manel deixa muito a desejar, dado que não cheira nem a ranço nem a refogado. Um ponto a considerar...
Bom, não vos faço perder mais tempo. Não percam a crónica literária que o vosso amigo Intelectual da Bifana vai passar a realizar. O primeiro livro, cujo título e autor não revelarei, contém palavras como caganifância, berbicacho, badalhoca, damo, Nhonhas, Perder a tramontana, tricha ou tranglomanglo. Esperem pra ver!
Abraço a todos os machões do país, dado que o nosso blog começa a atingir a escala nacional... Viva o GCAT!