sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Corrida de Gala à Antiga Portuguesa (crónica)


Machões de Portugal,

Esta fotografia foi tirada na Moita por ocasião da presença do "Furacão" Diego Ventura (feira de Setembro). Todavia, foi por escassos bilhetes que o Campo Pequeno não encheu, por ocasião da Corrida de Gala à Antiga Portuguesa, com transmissão RTP.

Depois da brilhantíssima prestação dos figurantes no cortejo, e da sempre hilariante saída da mula, deu-se início ao espectáculo de toureio. O GCAT, por virtude de várias razões do forno interno (piada GCAT), não esteve presente. Da forma como o espectáculo se foi desenrolando, afirmo que a decisão foi acertada.

António Telles foi o melhor da noite. Com um toiro colaborante, deu primazia às investidas do toiro. Telles esteve soberbo no segundo ferro curto, embora todos eles tenham sido excelentes, colocados ao estilo clássico e ortodoxo.

Rui Salvador, sempre esforçado, não teve sorte com o toiro. Literalemente parado, Salvador fez o possível e o impossível para cravar bem e agradar ao público. Porém, como o toiro é o principal elemento do espectáculo, e sendo que o cavaleiro pouco pode fazer, não devia ter dado a volta.

Luís Rouxinol defrontou um toiro igualmente pouco colaborante. Bregou com classe, tendo cravado de froma alegre e entusiasmante. O par de bandarilhas (a pedido do público) foi espectacular, notando-se também a empatia que gera no público quando o seu cavalo quase se deita na arena. Bonito.

António Maria Brito Paes esteve fraco. Denotando inexperiência (não é assim que se consegue um lugar entre os primeiros da tauromaquia), não entendeu o seu oponente no início, tendo-se registado duas passagens em falso quando tentou fazer cambiadas. Cravou um nesta sorte, e melhorou quando trocou de cavalo e desenhou emotivas sortes. Mais uma vez, o cavaleiro não devia ter dado a volta. Pede-se exigência,senhores!

O resto não vi, dada a hora tardia. O dia seguinte era de trabalho.

Gostaria apenas de revelar que estou neste momento envolvido num berbicacho com a Porca, derivado ao que aconteceu aquando da última partida GCAT. Visto que ela, Osória e Farinha estavam a gozar com as panças dos elementos do GCAT e de Pimpas Nabaisa (há dois dias atrás ainda tinha pança, agora está mais elegante. Diz-se no meio eclesiástico que Ana Filipa está metida ao barulho), senti-me na obrigação de defender a minha honra e a dos restantes elementos do grupo. Claro está que a laracha deve ter doído: fiz uma alusão à volumosa pança de Porca, comparando-a com o já desaparecido bandulho de Nabaisa.

Nabaisa é a prova que os milagres existem (bem dizia ele). Agora já pode ir direitinho ao padre Lereno para contar a boa nova: houve uma mão divina na já inexistente pança do futuro padre.

Com isto me despeço. Abraço a todos!

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